domingo, 29 de maio de 2011

Fé Que Revoluciona - 29 de maio de 2011

Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno

Jamais se ouviu falar de uma geração que tivesse investido tão duramente contra o cristianismo como a nossa. No tempo dos apóstolos os inimigos sabiam o que o cristianismo afirmava como fé e repudiavam sua doutrina. O outro lado dessa história é que os crentes da Igreja Primitiva, capitaneados pelos apóstolos, assumiam a postura de defesa da sua fé, reafirmando aquilo que Cristo lhes ensinou.
Em nossos dias, vemos acontecer um fenômeno ainda mais perigoso. Os inimigos mais ferrenhos da fé cristã, são aqueles que tentam diluir os nossos valores e provocar um arrefecimento nas nossas convicções. O que eles esperam é que o nosso cristianismo seja apenas uma tradição religiosa sem efeitos na vida prática das pessoas.
A deputada Marta Suplicy, tenta aprovar no Congresso uma lei que, segundo o seu ponto de vista, assegura direitos aos homossexuais. O texto sugerido foi mudado várias vezes e em sua última versão a deputada incluiu um texto que diz que a Lei não se aplicará ao que for dito (pregado) “dentro dos templos”. Eis o parágrafo: “O disposto no caput deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.
Note que o espírito da Lei sugere que nossos conceitos sobre a vida devem ser reservados ao âmbito particular dos “templos”. Em outras palavras, do lado de fora dos templos, a moral é definida pelo “Poder Público”.
Mas isso aconteceu no tempo dos apóstolos também. Eles foram proibidos de falar publicamente no NOME DE JESUS. A sua postura, entretanto foi a seguinte: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29).  
Fé Que Revoluciona é uma fé que se expande e propaga de pessoa à pessoa. A evangelização é o cerne dessa Revolução. Evangelizar o mundo foi a resposta de fé dada pelos apóstolos.
Em nossos dias, precisamos revolucionar assim. Dizer de canto a canto que cremos num Deus Vivo e Ele tem um modo de vida que deve ser conhecido. O Evangelho de Deus não pode ser limitado por uma “lei” ou “pressupostos políticos” de uma pessoa ou partido. Como Igreja temos esse compromisso com Deus e o seu Evangelho e muitas áreas da vida do nosso País precisam ser atingidas pelo Evangelho: educação, economia, ecologia etc.

sábado, 21 de maio de 2011

Eu Não Vi Suas Mãos e Pés! - 22 de maio de 2011

Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno

“Mostrou-lhes as mãos e os pés” (Lucas 24.40). Certamente, é conhecido de todos nós o velho ditado: “só acredito vendo!” Acho que ele tem uma certa inspiração no episódio ocorrido em Jerusalém,quando Jesus apareceu aos seus apóstolos, após sua ressurreição.
Na verdade, digno de nota foi o comportamento de Tomé, que todos elegemos como um dos maiores exemplos de incredulidade na Bíblia. Lucas, entretanto, parece nos mostrar que todos os discípulos tiveram a mesma dificuldade, inclusive a mesma curiosidade sobre os ferimentos das mãos e pés de Jesus.
Talvez você pouco observe sobre a importância deste fato acontecido entre Jesus e os apóstolos e a sua vida, bem como o seu comportamento familiar, já que este é o mês do lar. Mas, pare para pensar um pouquinho: você viu as mãos feridas de Jesus? Viu seus pés?
Para Jesus, se crermos sem ter visto, somos bem-aventurados: “Bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20.29). A fé é essencialmente a disposição da alma de crer, mesmo sem poder ver, tocar, mensurar etc, a fé apenas crê e espera. Portanto, bem-aventurados os que têm fé!
Para os nossos dias, uma das mais importantes tarefas da família é ser um ambiente de fé. A fé que as famílias precisam desenvolver é aquela que lhes moverá na direção certa e as farão decididamente enfrentar as dificuldades que se avizinham aos crentes.
Nosso país, por estar rejeitando acintosamente o projeto de Deus para a família, caminha para o caos institucional e dissolve as bases estáveis do equilíbrio social. Conquanto todos entendamos que é necessário que todos os cidadãos tenham seus direitos garantidos, nenhum direito é legítimo quando constrange tantas pessoas no que tange a dilapidação dos seus valores.
Não deve existir entre nós os profetas do caos, mas os homens e mulheres da fé. Aqueles que, ainda que não vejam as mãos e os pés de Jesus, feridos pelas infames distorções do direito da sociedade, são capazes de continuar crendo que o Seu Deus é maior que tudo e os livrará das decepções.
O princípio da Revolução Cristã é a Fé. Essa Revolução consiste em o aparecimento em nossa terra de uma igreja que não tenha medo de nada e se comporte como agência divina e tenha confiança na Palavra de Deus. Vamos resistir com Fé!

domingo, 8 de maio de 2011

Fé Revolucionária - Deus Vence a Nossa Incredulidade - 08 de maio de 2011

Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno

“Não nos ardia o coração,quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras (Lucas 24.32)?” Antes deste ardor transformador da Palavra de Deus em seu coração, os dois discípulos que caminharam com Jesus após a sua ressurreição, experimentaram a decepção, tristeza e desesperança.
Mas qual era a causa central destes sentimentos tão negativos? Afinal, não eram discípulos de Jesus que haviam aprendido com o Mestre que deveriam ter bom ânimo? Que o coração não precisava se atemorizar, bastava crer em Deus e crer em Jesus?
A incredulidade faz com que o pecador não retenha a palavra de Deus por muito tempo em seu coração e se inflame na direção contrária, levando sua vida para longe de Deus. Vejamos uma história bíblica sobre a incredulidade - 2 Reis, capítulo 7.
Havia fome na cidade de Samaria, pois os exércitos Siros cercaram a cidade e impediam que qualquer pessoa entrasse ou saísse. Elizeu, o profeta, mandou dizer ao Rei, que Deus daria comida no outro dia. O Rei entretanto, duvidou dizendo: “ainda que Deus abra janelas no céu, acaso isso sucederá?”. 
Quatro samaritanos leprosos, que viviam na porta da cidade, resolveram que iriam encarar os Siros e pedir-lhes comida. Entretanto, quando chegaram ao arraial inimigo, eis que eles haviam abandonado tudo e fugido. Os leprosos se fartaram e voltaram à cidade para anunciar aos Samaritanos o milagre de Deus. Mas, o rei, quando soube da notícia disse que se tratava de uma estratégia do inimigo, uma emboscada e não creu.
A incredulidade na Bíblia é a obstinada recusa em crer na Palavra de Deus. No caso da história, o Rei não creu na palavra de Deus, dada por meio do Profeta. Os argumentos do rei são bem racionais, parecem profundamente equilibrados na realidade de uma guerra, afinal, todo cuidado é pouco.
A incredulidade procura nos fazer viver por uma segurança baseada em nossas possibilidades, fazendo-nos distantes das possibilidades de Deus. Não obstante, a própria Palavra de Deus nos diz que a incredulidade do nosso coração pode ser vencida.
Esse é o trabalho que o Espírito Santo faz, quando nos dá “Fé”. Ele vence a nossa incredulidade e revoluciona a nossa vida. A sua parte agora é: crer na Palavra de Deus e nela descansar.

Fé - A Revolução Que Começa no Coração - 01 de maio de 2011

Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno

“Não nos ardia o coração,quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras (Lucas 24.32)?” Foi assim que dois discípulos definiram o que acontecia em sua alma, quando Jesus os fazia novamente ver a vida com esperança, no momento em que, decepcionados, davam as costas para as promessas de Deus e voltavam para as suas vidas.
Após a sua ressurreição, Jesus Cristo, por quarenta dias, procurou mostrar aos seus discípulos que deveriam prosseguir a luta que Ele havia começado e compartilhado com eles. Mas como poderiam, alguns poucos discípulos, lutar contra forças tão poderosas quanto a as raivosas lideranças da religião judaica ou as belicosas forças romanas? Duvidavam até mesmo se seriam capazes de se manter unidos, haja vista que os dois discípulos de Emaús já se retiravam para sua casa?
Essas são perguntas que acompanham todos os cristãos até os dias de hoje, pois sempre, de alguma maneira, enfrentamos inimigos que se mostram fortes e imbatíveis e sempre encontramos barreiras que parecem intransponíveis. As lições que tiramos daqueles episódios dos quarenta dias de fortalecimento dos discípulos são inúmeras, mas desejo mencionar o que aqueles homens disseram: “Nâo nos ardia o coração...?” com certeza, nesta hora, estavam propondo a si mesmos uma explicação do que estava acontecendo em suas mentes. Como poderiam, pessoas tão decepcionadas, de repente, se tornarem tão motivas e decidirem que enfrentariam a vida com outra ânimo?
O que estes irmãos nos ensinam com essas palavras é que tudo começa dentro de nós, em nosso ser mais interior, no mundo dos nossos pensamentos. A palavra de Deus deve impregnar nossos pensamentos de tal maneira que comece a remodelar nossa mentalidade, enchendo-nos de uma plena confiança em Deus e seus propósitos. Isso significa bem mais que apenas  aprová-la como boa, mas decidir que ela (a Palavra) será a medida, por meio da qual, você avaliará todas as coisas.
O desafio do cristianismo em nossos dias não é a comprovação para o mundo da historicidade do Cristo, mas a disposição mostrar sua fé, por meio de uma vida construída segundo os princípios da Palavra. Essa é a verdadeira revolução cristã e ela começa no seu coração, fazendo-o viver por fé, removendo de você a sombra da dúvida e devolvendo-lhe a esperança.