Rev. J. Mauricio P. Nepomuceno
No calendário do presbiterianismo, comemoramos, no primeiro domingo de fevereiro, o Dia do Homem Presbiteriano. Esta é uma data muito oportuna para pensar: o que deveria fazer do homem presbiteriano alguém distinto dos demais homens da sociedade?
No calendário do presbiterianismo, comemoramos, no primeiro domingo de fevereiro, o Dia do Homem Presbiteriano. Esta é uma data muito oportuna para pensar: o que deveria fazer do homem presbiteriano alguém distinto dos demais homens da sociedade?
Talvez pensemos em definir o homem presbiteriano
usando o jargão: o homem presbiteriano deve ser um “homem de Deus”. Mas,
francamente, o que realmente isso significa? Teria o homem presbiteriano
características distintivas como um homem de Deus. Poderia haver um caráter
específico para o homem de Deus presbiteriano?
Certamente, para a Escritura Sagrada, a ideia de que um
homem é presbiteriano pouco importa. Para nós, entretanto, o que realmente
importa nessa qualificação é: o que crê um homem presbiteriano, que o faz
diferente dos demais? O homem presbiteriano vive sob quais valores, que o
tornam distinto?
A Bíblia como regra de vida - A masculinidade presbiteriana não é apenas um fruto do acaso. O homem
presbiteriano aprende valores da sua masculinidade nas Escrituras. Todo homem
de Deus deveria aprender a ser homem com Deus, o presbiteriano, em particular
recorre à Palavra de Deus para entender o seu papel e o que Deus espera dele: “Guardo no coração a tua
palavra para não pecar contra ti” (Sl 119.11).
Jesus como modelo - claro que também às mulheres é dada a ordem de imitar a Jesus. Mas para o
homem, Jesus é o modelo perfeito também de como um homem deve aprender a viver
para sua esposa e dar a vida por ela: “Maridos,
amai a vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou
por ela” (Ef 5.25).
Vida pactual - o presbiterianismo é uma tradição cristã que valoriza a
relação com Deus nos termos de uma relação pactual. Essa é a chamada “Teologia
do Pacto” ou “Teologia Federal”, na qual o homem serve a Deus como cabeça.
Claro que todos os seres humanos possuem responsabilidades pactuais com Deus,
mas o homem presbiteriano tem a consciência de que Deus requer dele atenção
dobrada quanto à espiritualidade da sua família e o seu compromisso de conduzi-la
a Cristo: “Bem
aventurado o homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!” (Sl 128.1).
Aprender e desenvolver nossa masculinidade com princípios
presbiterianos significa desenvolver um viver bíblico, cristocêntrico e “Coran
Deo”, isto é, sempre diante de Deus e para Ele.