Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno
Quando o autor da carta aos Hebreus iniciou a sessão central da sua carta (capitulos 6 a 12), disse que era necessário falar das coisas mais profundas da nossa vida de fé: “pondo de parte os princípios elementares (...) deixemo-nos levar para o que é perfeito (pleno)” (Hb 6.1).
Ele começa sua busca de uma fé profunda, mencionando aqueles que, mesmo tendo contato com uma possibilidade infinita de vida abençoada e abundante, de transformação e obediência a Deus, se afastam do Senhor e, sobre eles, faz a dura afirmação: “(...) é impossível outra vez renová-los para arrependimento” (Hb 6.4-6).
Ele os compara com a terra que recebe chuvas e, em lugar de produzir frutos, produz espinhos e abrolhos (Hb 6.7-8), dizendo que esta deve ser rejeitada como terra maldita. Mas palavras tão duras assim não têm o objetivo de desanimar o povo de Deus, pois, naqueles dias, muitos estavam vivendo dúvidas na sua caminhada de fé. Por isso, desejava estimulá-los a manter o foco da vida cristã.
Portanto, logo muda o olhar para os fiéis que sofrem, mas que realmente se colocaram em um verdadeiro e sincero relacionamento com Cristo e, em contraste com os que desistiram diz: “Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira” (Hb 6.9).
Portanto, logo muda o olhar para os fiéis que sofrem, mas que realmente se colocaram em um verdadeiro e sincero relacionamento com Cristo e, em contraste com os que desistiram diz: “Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira” (Hb 6.9).
Na verdade, ele compreendia que os que são da fé podem sim viver dias difíceis, mas recebem uma graça especial pela qual, por meio da perseverança em santidade, serão agraciados com coisas melhores que só poderão ser experimentadas quando vencerem os medos da dificuldade e provação: “(...) continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança (...) imitadores daqueles que pela fé e longanimidade, herdam as promessas” (Hb 6.11-12).
Ainda que nos seja imposta uma estrada difícil, seremos recompensados por Deus (Hb 6.10). Trocar a eternidade e a vida abundante de Cristo por qualquer coisa, é o mesmo que perder a primogenitura em troca de uma sopa de lentilhas. Deus conhece nossas lutas e tristezas, mas deseja que estejamos prontos a seguir o caminho que nos propôs, mesmo em condições adversas.
Caro irmão, não seja indolente em sua jornada. Não se deixe tomar pelas aparências ou pela transitoriedade deste mundo. Invista em coisas melhores. Invista naquilo que te traz segurança eterna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja breve, educado e construtivo! Mas não deixe de ser sincero!