Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno
(textos extraídos de "O Diário de Simonton - 1852 a 1866" - Ed. Cultura Cristã - 2002)
O jovem pastor Ashbell G. Simonton jamais desejou ser um herói, ou mesmo uma figura histórica. Sua motivação para a obra missionário nasceu de uma rica experiência pessoal com a graça de Deus, que lhe incutiu no coração um senso de dever para com o Evangelho. Em seu diário, antes mesmo de viajar para o Brasil ele registrou: “Assumi os votos feitos por meus pais em minha infância “para ser do Senhor”, e fazer do Seu serviço o supremo objetivo da vida. Para que todo o caminho que eu tomar seja marcado por sua Palavra e Sua Providência, jamais me deixarei afastar do caminho que Ele indicou; especialmente se Sua Vontade clara me indicar o Ministério, para lá irei com alegria e zelo” (Diário, 6/5/1855).
O jovem pastor Ashbell G. Simonton jamais desejou ser um herói, ou mesmo uma figura histórica. Sua motivação para a obra missionário nasceu de uma rica experiência pessoal com a graça de Deus, que lhe incutiu no coração um senso de dever para com o Evangelho. Em seu diário, antes mesmo de viajar para o Brasil ele registrou: “Assumi os votos feitos por meus pais em minha infância “para ser do Senhor”, e fazer do Seu serviço o supremo objetivo da vida. Para que todo o caminho que eu tomar seja marcado por sua Palavra e Sua Providência, jamais me deixarei afastar do caminho que Ele indicou; especialmente se Sua Vontade clara me indicar o Ministério, para lá irei com alegria e zelo” (Diário, 6/5/1855).
Esse anseio de cumprir o seu papel como servo de Deus conduziu Simonton nos seus primeiros anos aqui no Brasil de tal forma que mesmo a morte de sua amada esposa em 1864 não o impediu de seguir adiante com sua missão. Aquele ano tão repleto de tristezas, ainda guardaria algumas importantes conquistas para o jovem pastor, pois, entre outras coisas, Simonton iniciou a publicação do primeiro jornal evangélico brasileiro “A Imprensa Evangélica”. Esse grande feito, Simonton atribuía a Deus: “Pressionado com os problemas da casa, com a necessidade de recursos para o bebê e com a preocupação da Imprensa, sinto-me exausto e acabado. Dois números já saíram. Recobrei a saúde e o equilibro de espírito e estou mais confiante e esperançoso. O Senhor provará e dirigirá, é agora minha canção e certeza” (Diário, 26/11/1864).
Helen, filha Simonton, foi conduzida para a casa de sua irmã, Elizabeth Blackford, em São Paulo, onde seria melhor cuidada. Ele, entretanto, seguiu sua jornada pela implantação da reforma protestante no Brasil. Em 1865, foi à cidade de Brotas e lá, teve um dos momentos mais entusiasmados de sua missão, quando um grande número de pessoas passou a ouvi-lo e a considerar a mensagem protestante: “Nunca vi tão bem a excelência do Evangelho e sua perfeita adequação para convencer e salvar os que estão ansiosos e desejam conhecer a verdade. O interesse desses dias foi absorvente; explicava-lhes a verdade, respondia-lhes às dúvidas, etc. Encontrei melhores sentimentos e sinceridade religiosa nessa comunidade e passei a alimentar maior esperança de uma rápida propagação do evangelho no Brasil” (Diário, 2/5/1865).
Simonton, podemos dizer, era um homem que confiava exclusivamente em Deus. Ele não buscou ser um herói, mas um servo humilde, dedicado e aplicado em dar o melhor de si para o Reino de Cristo. Estas passagens do diário falam disto.
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