domingo, 25 de janeiro de 2015

Uma Pergunta Sobre os 56 anos da Igreja Presbiteriana de Vila Formosa

Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno

Muitas e muitas vezes, somos surpreendidos pelo tempo. Uma criança cresceu, não  é mais um bebê, de repente, nos assustamos com a simples constatação de que 10, 15 ou 20 anos se passaram. Moisés nos ensinou a pedir sabedoria para contar os dias, pois os anos se vão como um breve pensamento (Sl 90.9 e 12).
As Escrituras deixam claro que Deus é o único para quem os anos não produzem efeito, pois o tempo não o controla, mas lhe pertence. As profecias apontam sempre para o tempo de Deus, em especial aquelas que indicavam a chegada da salvação em Cristo. A este momento, as Escrituras chamaram de “a plenitude do tempo” (Gl 4.4).
O tempo do amadurecimento da fé é aquele em que uma pessoa passa da ideia comum de apenas conhecer e crer em algo, para viver sua fé como um padrão de existência. Para o apóstolo Paulo, Cristo representava mais que uma crença, era a sua vida: “Para mim, o viver é Cristo”(Fp 1.21). Isso também acontece com igrejas que amadurecem, quando o tempo forja em seu caráter marcas da face de Cristo e o desejo de viver para Deus (Gl 6.17).
“Como estes 56 anos de Igreja Presbiteriana de Vila Formosa moldaram nosso compromisso com Deus?”
As Escrituras dizem que o tempo deve produzir amadurecimento, o contrário sinaliza problemas (Hb 5.12). Não obstante, as mesmas Escrituras reconheciam que há aqueles que em pouco tempo surpreendem pela segurança de sua fé e comprometimento (1Ts 1.6-7). Assim, voltamos a dizer que “o tempo de Deus não é o nosso” e “Ele tem os seus planos a nosso respeito” (Jr 29.10-11).
Considerando, portanto, estas coisas, podemos responder à pergunta dizendo que, para saber o que tempo de Deus produziu em nós, precisamos verificar o que esperamos do futuro. Em outras palavras, o modo como aguardamos o que Deus fará, diz muito sobre tudo o que realmente Deus colocou em  nosso coração, porque a fé em Cristo é sempre dinâmica e nunca estagna no presente.
Uma igreja madura, desejará sempre ser melhor e mais útil no futuro. É desta forma que nossa geração vê seu chamado como Igreja Presbiteriana de Vila Formosa. Esperamos que os anos de vitória, tenham esculpidos em nosso caráter o anseio de fazer a vontade de Deus cada vez mais e melhor. Você precisa deste padrão, o padrão de Cristo. Deixe o que passou e busque o futuro, o alvo (Fp 3.12-14).





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