quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Até que nos pareçamos com Cristo!

A Igreja de Cristo tem um chamado único: parecer-se com seu Senhor: “...até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.12).
Uma relação de amor e fidelidade a Deus é nutrida fortemente por um elevado senso de direção. Ou seja, o  cristão precisa saber exatamente aonde deve chegar no que diz respeito à transformação do seu caráter. Portanto, quando vemos o senso de alvo proposto nas Escrituras, tudo o que precisamos desejar e buscar é: “chegar lá”.
Até que cheguemos - Para o apóstolo Paulo, este senso de direção e alvo era fundamental. Ele próprio insistia em dizer de si mesmo: “...prossigo para o alvo” (Fp 3.14). Desta forma, ele insiste com os crentes de Éfeso que não descansassem em seu labor, quanto à “unidade da igreja” e o “conhecimento do Filho de Deus” enquanto não vissem em suas vidas amadurecimento, isto é, “perfeita varonilidade”.
Medida da estatura - este amadurecimento proposto pela Escritura é um conjunto de mudanças que deve ocorrer em nosso caráter, que proporcionem uma elevação de nossa condição humana. Essa elevação é indicada no modo como o apóstolo aponta para alto quando usa a expressão “medida da estatura” (metros helíquia - grego), o que pode ser traduzido por “uma extensa maturidade”.
Plenitude de Cristo - contudo, essa elevação da nossa condição humana não ocorre segundo nossos próprios desejos ou propósitos, ela tem como referencial o próprio Cristo. Neste pondo, voltando ao texto, vemos o apóstolo nos dizendo que ‘...devemos crescer em tudo naquele que é a Cabeça, Cristo” (Ef 4.15). Ou seja, o alvo de nossa caminhada como filhos de Deus neste mundo é termos mais de Cristo em nossa vida.
Aos 58 anos, a Igreja Presbiteriana de Vila Formosa ainda congrega irmãos com a mesma missão: parecer-se com Cristo. Sem este alvo não há sentido na jornada cristã. Por isto, irmãos, tudo  o que buscamos como igreja é “chegar lá” e fazer da nossa experiência como Corpo de Cristo uma jornada de fé na direção da verdadeira maturidade: “...parecer-se com Cristo”.



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