segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Antecedentes da Igreja Presbiteriana de Vila Formosa - 1951 a 1954 – Parte 2

Início das obras do Santuário 1946 - Inauguração 1950
Foto do Arquivo da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração
Na década de 40, a Vila Formosa era um bairro considerado iniciante.  Os advogados Dr. Sampaio Vidal e Dr. Eduardo Cothing, diretores da Cia Melhoramentos do Brás, eram os responsáveis pelo loteamento e procuravam meios para viabilizar o seu projeto e trazer mais atenção para a região. O primeiro grande sinal de desenvolvimento foi notado na segunda metade da década de 40, quando a Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, começou a construção do grande santuário no final da Avenida 1 (atual Av. Dr. Eduardo Cothing, que foi inaugurado em 1950, um ano depois da abertura para uso do Cemitério da Vila Formosa (Jornal Estado de São Paulo em 30/11/2015).

Neste ambiente de desenvolvimento, a jovem Congregação Presbiteriana Vila Formosa também estava se desenvolvendo. Em 1951, liderados pelo Presb. Dolivar Delfini e o jovem Benedito Rodrigues de Carvalho, além dos experientes Delfino e o Diác Azarias, a Congregação começou a empreender um ousado projeto de consolidação, a compra do terreno. A esta altura, já se sustentavam com os recursos próprios e decidiram alugar um salão na praça Sampaio Vidal, 65, embora fosse um terreno com declive acentuado para o fundo e a congregação ficasse escondida.

Em 09 de março de 1952, o Conselho do Brás elegeu o irmão Dolivar Delfini ao presbiterato e juntamente com ele outros 13 irmãos, entre eles o irmão Rids Xavier de Castilho, que mais tarde ajudaria muito à Congregação. Por circunstâncias profissionais, em dezembro 1953, o Presb. Dolivar teve de se mudar para o interior de São Paulo (Marília) e em seu lugar liderou a congregação e a representou junto ao conselho o irmão Diác. Azarias Silvério Costa.

Sob a liderança do Diác Azarias, nos primeiros meses de 1954, os irmãos tomaram a decisão de comprar a propriedade da Congregação e foi um dos mais ousados empreendimentos daquele aguerrido grupo. O Conselho do Brás decidiu organizar uma comissão administrativa para a Congregação, que passou a conduzir o trabalho e o terreno foi comprado junto com cinco milheiros de tijolos.

Um livro de Atas desta comissão foi preservado e nele estão registrados os atos de cuidado pastoral com a Congregação, nomeação de professores para a Escola Dominical e determinação da escala diaconal, além de pregações nos cultos. Entre os registros da primeira ata desta congregação encontramos a seguinte decisão: “Estuda-se a possibilidade de criar pontos de pregação de

evangelização nos diversos pontos do bairro, fiando os mesmos a serem realizados aos domingos em casa das pessoas que os solicitar”. Isto mostra a fé e coragem daqueles homens e mulheres, que já contavam com uma Sociedade Auxiliadora Feminina – SAF e uma União de Mocidade Presbiteriana – UMP.

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