A manjedoura foi o primeiro lugar onde o Cristo deu
os seus primeiros suspiros para o mundo, na Cruz ele expirou pela última vez.
Na manjedoura, o Rei dos Judeus, esperado por muitos, permanecia desconhecido
dos homens, na Cruz fora pregado, com a intenção de ser esquecido. A manjedoura
não era um lugar digno para Jesus, a cruz também não. Ele escolheu fazer a
vontade do Pai e veio para a manjedoura, também, pelo mesmo motivo, foi para cruz.
A manjedoura aponta para a Redenção dos homens, a cruz da mesma forma.
Não podemos afastar a história da manjedoura, da
história da cruz. Uma, na outra, ganha precioso sentido. Precisamos que esta história
seja vista por completo, afinal o nascer e o morrer devem ser vistos como
movimentos que também nós precisamos aprender a realizar. Jesus falou-nos: “importa-vos nascer de novo” (João 3.7);
e também nos disse: “quem perder a vida,
por minha causa, salva-la-á” (Lucas 9.24). Desta forma, a vida Cristã,
assim como a de Cristo, precisa dos movimentos do nascer e do morrer.
Com certeza podemos pensar em muitos outros pontos
de contato entre a manjedoura e a cruz, mas todos, sem dúvida, nos mostram o
Amor de Deus em Cristo Jesus. Este tempo deve ser dedicado para meditarmos
sobre o fato de Deus nos ter amado e dado o seu Filho para nascer e morrer por
nós, para que também nós pudéssemos nascer para Deus e morrer para o mundo.
Neste Natal, busque estabelecer uma relação com
a vida que permita você colocar-se exatamente no modelo de Cristo e aprender a
morrer todos os dias, para ter a vida de Cristo cada vez mais clara em si. Faça
destes dias natalinos, verdadeiros dias de nascimento, novo nascimento e nova
vida em Cristo.
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