Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno
Jamais se ouviu falar de uma geração que tivesse investido tão duramente contra o cristianismo como a nossa. No tempo dos apóstolos os inimigos sabiam o que o cristianismo afirmava como fé e repudiavam sua doutrina. O outro lado dessa história é que os crentes da Igreja Primitiva, capitaneados pelos apóstolos, assumiam a postura de defesa da sua fé, reafirmando aquilo que Cristo lhes ensinou.
Em nossos dias, vemos acontecer um fenômeno ainda mais perigoso. Os inimigos mais ferrenhos da fé cristã, são aqueles que tentam diluir os nossos valores e provocar um arrefecimento nas nossas convicções. O que eles esperam é que o nosso cristianismo seja apenas uma tradição religiosa sem efeitos na vida prática das pessoas.
A deputada Marta Suplicy, tenta aprovar no Congresso uma lei que, segundo o seu ponto de vista, assegura direitos aos homossexuais. O texto sugerido foi mudado várias vezes e em sua última versão a deputada incluiu um texto que diz que a Lei não se aplicará ao que for dito (pregado) “dentro dos templos”. Eis o parágrafo: “O disposto no caput deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.
Note que o espírito da Lei sugere que nossos conceitos sobre a vida devem ser reservados ao âmbito particular dos “templos”. Em outras palavras, do lado de fora dos templos, a moral é definida pelo “Poder Público”.
Mas isso aconteceu no tempo dos apóstolos também. Eles foram proibidos de falar publicamente no NOME DE JESUS. A sua postura, entretanto foi a seguinte: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29).
Fé Que Revoluciona é uma fé que se expande e propaga de pessoa à pessoa. A evangelização é o cerne dessa Revolução. Evangelizar o mundo foi a resposta de fé dada pelos apóstolos.
Em nossos dias, precisamos revolucionar assim. Dizer de canto a canto que cremos num Deus Vivo e Ele tem um modo de vida que deve ser conhecido. O Evangelho de Deus não pode ser limitado por uma “lei” ou “pressupostos políticos” de uma pessoa ou partido. Como Igreja temos esse compromisso com Deus e o seu Evangelho e muitas áreas da vida do nosso País precisam ser atingidas pelo Evangelho: educação, economia, ecologia etc.