domingo, 25 de setembro de 2011

Os Inimigos da Fé Querem a Nossa Mente! - 25 de setembro de 2011


Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno

Nesses últimos dias, cresce a força dos inimigos da fé e o poder de persuasão daqueles que não professam a Cristo segundo as Escrituras. Assim, muitos são enganados. Mas de onde vem tamanha força persuasiva? Por que os falsos mestres encontram tanta ressonância no mundo? De que maneira os que crêem nas Escrituras como Revelação de Deus resistirão ao seu ataque?
A força dos inimigos da fé segundo as Escrituras não reside em sua mensagem, e tampouco em sua persuasiva capacidade de argumentação. Afinal, a Verdade será sempre vitoriosa e o argumento da Verdade sempre será superior, pois a verdade permanece, e a mentira fenece. Qual será, então, a origem da força do engano? 
O centro dessa força está na mente dos homens que são amantes de si mesmos. A própria Escritura declarou que nestes tempos, os homens não darão ouvidos à Verdade, mas buscarão a sua verdade particular, segundos os seus corações (mentes) ensimesmados. As doutrinas não servirão para conduzir os homens, mas para satisfazer os seus anseios pessoais e é assim que se perdem.
Por amarem seus próprios pensamentos, rejeitarão a Deus como Senhor em suas mentes e afastarão de sua vida a influência divina. Amarão sua capacidade especulativa e diminuirão a Revelação de Deus, as Escrituras.
Pensar faz bem e refletir é uma capacidade dada por Deus ao homem. A fé deve ser fruto de reflexão. Entretanto, existem limites para a criatividade da fé. O homem que deseja encontrar o bem nesta vida, deve buscar esse bem em Deus e não em si mesmo.
Aprendamos com o erro de Edom, a nação aparentada de Israel, descendente de Esaú. Os edomitas acharam-se grandes aos seus próprios olhos, permitiram-se pensar em si mesmos como auto-suficientes. Sua inteligência fez crescer o seu orgulho o que destruiu toda a sua possibilidade de aproximação com Deus: “A soberba do teu coração te enganou, ó tu que habitas nas fendas das rochas, na tua alta morada, e dizer no teu coração: Quem me deitará por terra? (Obadias 1.3).  
A força dos filhos de Deus está em saberem-se fracos e necessitados de que Deus os socorra. Eles precisam conhecer o caminho de Deus, segundo o próprio Deus os revela, a fim de que não andem pelos caminhos do próprio coração. Nosso grande exercício mental é a condução dos nossos pensamentos a Cristo, pois luta espiritual dos nossos dias ocorre no âmbito da mente, onde está o cerne da nossa vida.  


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Algo que eu não sei explicar sobre o Dia do Juízo de Deus - 18 de setembro de 2011


Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno

A expressão “Juízo Final” quase sempre nos conduz a uma sensação de medo. De fato, há algum sentido em que o “Juízo Final” deva produzir essa reação. Contudo, há um sentido em que esse Dia pode e deve ser considerado como um dia de grande alívio e alegria.
O JUÍZO FINAL - MIGUEL ÂNGELO (CAPELA SISTINA)
Quando os apóstolos trataram esse assunto, levantaram alguns elementos que consideram fundamentais:  a Igreja deveria considerar a realidade desse    Dia; deveria também  preparar-se para sua chegada; e, em terceiro lugar, não precisava temer, pois, nesse Dia, seria definitivamente resgatada de todas as suas dores e, abrir-se-lhe-iam os portais da Eternidade com Deus. 
Pontuaremos sobre esse tema fazendo algumas considerações baseadas nessas perspectivas apostólicas, entretanto, olhando-as a partir de um texto do Velho Testamento, a profecia de Amós.
A primeira parte da profecia trabalha com o fato de que devemos realmente considerar a inevitável realidade desse Dia de Juízo (Amos 1.2 a 4.13): “...porque isso te farei, prepara-te para te encontrares com o teu Deus” (4.12). Com essas palavras, o profeta, assim como os apóstolos em seu tempo, define a necessidade premente de que o povo de Deus não viva desfocado desse Dia, ao contrário, que observe-se sempre em relação à chegada do Dia do Juízo.
Mas tal espera não é tão somente passiva, ao contrário, é exigido que o Povo de Deus tenha atitudes de preparação para este Dia, tais como “buscar a Deus” e “viver em retidão”. Esse é o tema de uma segunda porção do livro (5.1 a 8.14), como podemos ler em  “Buscai ao Senhor e vivei...”(5.6).
O grande erro combatido nessa profecia é o da falsa religiosidade e a única resposta aceitável é uma mudança de vida, que faça o culto e a vida serem um só: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiros perenes”(5.23e24).
Por fim, o profeta apresenta o resultado do grande empenho de Deus em aconselhar assim o seu povo, qual seja, que o Dia do Juízo seja um dia de alegria e restauração, esse é o tema do capítulo 9: “Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as brechas...(9.11a15).
Creio que não ser difícil concluirmos o que precisamos fazer! O problema que encontramos é que, às vezes, mesmo sabendo a verdade, preferimos andar na direção oposta à ela. E essa louca rebeldia contra a verdade de Deus, para mim, constitui-se no inexplicável!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Preparados Para o Dia do SENHOR - 11 de setembro de 2011

Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno
(versão mais extensa) 

A mais espetacular cena do terrorismo mundial ocorreu em 11 de setembro de 2001, no centro da maior cidade do planeta, Nova York. Dois aviões de grande porte, repletos de passageiros, foram seqüestrados sob o comando da  agência terrorista Al Qaeda e criminosamente lançados contra as duas simbólicas torres do World Trade Center, as famosas “Torres Gêmeas de Manhattan”, centro financeiro nova yorkino.
Em seguida, os Estados Unidos ouviram as notícias e viram as imagens de mais um avião sendo lançado contra o Pentágono, centro geral da segurança americana e outro contra a capital Washington DC. Em poucas horas, um alerta total estava lançado e todos os aviões sobrevoando o espaço aéreo americano eram suspeitos de seqüestro e considerados ameaça em potencial. Um caos total lançou-se sobre a mais poderosa nação do mundo e a angústia, o medo e a incerteza tomaram conta de corações, que horas antes, imaginavam-se inatingíveis e invulneráveis.
Podemos dizer que não somente os americanos e seus aliados europeus, mas sobre todo o mundo pairou uma forte tensão. Todos estavam se perguntando sobre o que realmente estava acontecendo. O mundo parou para acompanhar tais acontecimentos e descobrir algo sobre quais seriam os desfechos finais daquela história.
Aquele foi um dia marcante para toda a humanidade e que fez mudar o mundo, que passou a tratar a questão da guerra ao terror como uma das prioridades da humanidade para este novo século que se iniciou tão tragicamente.
Dizem os pesquisadores e jornalistas que, algumas autoridades americanas tinham conhecimento de que aconteceria uma ação terrorista em território americano. Os serviços de inteligência teriam encontrado fortes indícios, mas nenhuma providência foi tomada para, de forma efetiva, coibir aquelas ações.
Bem, tudo isto trouxe muita tristeza às famílias e desespero ao mundo. Mas, existe algo a ser aprendido com essa história? Com certeza, nós seres humanos precisamos aprender mais com a surpresa desastrosa de 11 de setembro. A lição que podemos tomar no dia de hoje é que, os indícios devem ser considerados com mais consciência, principalmente, quando os sinais apontam para momentos difíceis.
Perceba como a Escritura trata de forma bastante séria aquilo que os profetas chamaram de Dia do SENHOR. Note como delineiam que haverá um dia de grande angústia para a toda a terra e os homens serão confrontados com a face do próprio Deus, que lhes arguirá à consciência e lhes falará sobre suas apostasias e abominações contra o Criador. 
Na aurora do Cristianismo, quando da vinda de Jesus a este mundo, foi inaugurada uma nova etapa neste espectro de aguardo pelo Dia do SENHOR, à qual, os apóstolos, seguindo os próprios profetas, chamaram de "Últimos Dias", nos quais, segundo seus ensinos e os do próprio Jesus, serão os dias finais até que venha o Grande e Terrível Dia do SENHOR. Nestes "Últimos Dias" alguns acontecimentos servirão de sinais e marcarão a consciência dos homens com uma certeza final de que tem chegado o ocaso dos tempos e se anuncia a chegada do Grande Dia do SENHOR. 
Os indícios desse ocaso já se mostram bastante visíveis, principalmente, no que tange ao fato de que a apostasia da Igreja Cristã está cada vez mais visível e indiscutível. E, como já dissemos anteriormente, precisamos considerar com mais seriedade e consciência os indícios de que Jesus está retornando e os tempos estão ficando mais difíceis. 
Os americanos falharam grandemente ao se negarem a tomar as medidas drásticas que os indícios sugeririam e, podemos dizer que, o sucesso dos ataques orquestrados pela Al Qaeda foi alcançado, em parte, por causa da negligência dos próprios agentes da segurança americana. Ataques terroristas ainda podem acontecer em nosso mundo, por isso, os homens de bem não podem se descuidar. 
Em outra esfera da vida, em algo ainda maior, pois diz respeito ao ponto final da História da Redenção e o cessar de todas as oportunidades dos homens para o arrependimento diante de Deus, temos os indícios da chegada do Grande e Terrível Dia do SENHOR. Seria uma loucura ainda maior se nós, conhecendo a verdade sobre esse dia e tendo sido alertados pela própria Escritura deixada pelos servos do Altíssimo, negligenciarmos o preparo de nossa própria vida e daqueles que amamos. Seria a maior de todas as loucuras se um pai de família, não preparasse os seus filhos e não os orientasse e à esposa a estarem prontos para Aquele Dia.
Loucura, podemos dizer, ainda mais bestial, seria se os púlpitos das Igrejas se silenciarem sobre o assunto e propuserem um tipo de Evangelho do playground, onde os crentes passam a brincar como se nada estivesse acontecendo e nenhuma providência espiritual precisasse ser tomada e pudessem todos viver como se o SENHOR não se importasse com as suas promessas e não se apressasse em cumpri-las. 
Sempre haverá quem imagine que este é um discurso explosivo demais e fatalista demais. Porém, creio que essa é a essência do que desejou dizer Jesus quando afirmou: "Eis que venho sem demora!". 

  


domingo, 4 de setembro de 2011

Um Chamado à Lealdade ao SENHOR - 04 de setembro de 2011

Lealdade em Japonês
Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno

Toda a Igreja, desde os dias dos apóstolos vive na expectativa da Parousia (volta de Jesus) e do encontro final para entrada na Eternidade. Essa expectativa foi iniciada ainda quando Cristo esteve aqui na Terra e prometeu voltar para buscar o seu povo.
Iniciaremos uma série de sermões nos textos dos Profetas Menores, a partir de Oséias. Estes profetas, assim como nós, foram chamados por Deus para viver segundo uma esperança centrada no Messias.
Eles, tanto quanto nós o somos, foram concitados por Deus para manterem sua lealdade a Jehovah, estabelecendo sua fé nas promessas do Senhor. Por isso, o modo como sua fé fora fortalecida em dias tão difíceis como foram aqueles, pode servir como estímulo e ferramental para que também nós tenhamos a fé fortalecida neste tempo de espera pelo surgimento visível do Reino de Deus.
A lealdade é uma virtude que devemos exercitar em nossa jornada de fé. Ela estará estabelecida em nossa vida e determinará qual o foco e prioridade desenvolveremos nesta terra. Infelizmente, a lealdade do Povo do Senhor nos dias atuais tem se mostrado, como nos dias do profeta Oséias, uma pueril esperança, ou seja, que passa muito rápido, um amor que desvanece como a neblina ao aparecer do Sol: “Que te farei Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa” (Oséias 6.4).
 Não obstante a fragilidade do amor dos seus filhos, Deus nos convoca à lealdade a Ele e nos estimula a mudar quadros como esse de pouca firmeza. Para isso, quando olhamos os profetas, aprendemos que precisamos conhecer nosso Deus para que de fato nossa lealdade se estabeleça. E, quando lemos o profeta Oséias, descobrimos que a lealdade do profeta, nasceu de sua grandiosa visão do Amor de Deus.
Aqueles que nunca refletiram sobre o Amor de Deus e nunca tiveram dele uma grandiosa visão, não conhecem um dos mais preciosos bens que nos foram legados por Deus. À medida que nossa admiração pelo amor de Deus cresce, diminuiu nossa insistência em amar outras coisas e prestar nossa lealdade a outros senhores.
O convite que eu faço a todos os irmãos é que acompanhem nossas mensagens nestes domingos e que leiam os profetas menores. Que se espelhem no vigor da fé daqueles homens e vivam de forma leal ao Senhor.