Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno
(versão mais extensa)
A mais espetacular cena do terrorismo mundial ocorreu em 11 de setembro de 2001, no centro da maior cidade do planeta, Nova York. Dois aviões de grande porte, repletos de passageiros, foram seqüestrados sob o comando da agência terrorista Al Qaeda e criminosamente lançados contra as duas simbólicas torres do World Trade Center, as famosas “Torres Gêmeas de Manhattan”, centro financeiro nova yorkino.
Em seguida, os Estados Unidos ouviram as notícias e viram as imagens de mais um avião sendo lançado contra o Pentágono, centro geral da segurança americana e outro contra a capital Washington DC. Em poucas horas, um alerta total estava lançado e todos os aviões sobrevoando o espaço aéreo americano eram suspeitos de seqüestro e considerados ameaça em potencial. Um caos total lançou-se sobre a mais poderosa nação do mundo e a angústia, o medo e a incerteza tomaram conta de corações, que horas antes, imaginavam-se inatingíveis e invulneráveis.
Podemos dizer que não somente os americanos e seus aliados europeus, mas sobre todo o mundo pairou uma forte tensão. Todos estavam se perguntando sobre o que realmente estava acontecendo. O mundo parou para acompanhar tais acontecimentos e descobrir algo sobre quais seriam os desfechos finais daquela história.
Aquele foi um dia marcante para toda a humanidade e que fez mudar o mundo, que passou a tratar a questão da guerra ao terror como uma das prioridades da humanidade para este novo século que se iniciou tão tragicamente.
Dizem os pesquisadores e jornalistas que, algumas autoridades americanas tinham conhecimento de que aconteceria uma ação terrorista em território americano. Os serviços de inteligência teriam encontrado fortes indícios, mas nenhuma providência foi tomada para, de forma efetiva, coibir aquelas ações.
Bem, tudo isto trouxe muita tristeza às famílias e desespero ao mundo. Mas, existe algo a ser aprendido com essa história? Com certeza, nós seres humanos precisamos aprender mais com a surpresa desastrosa de 11 de setembro. A lição que podemos tomar no dia de hoje é que, os indícios devem ser considerados com mais consciência, principalmente, quando os sinais apontam para momentos difíceis.
Perceba como a Escritura trata de forma bastante séria aquilo que os profetas chamaram de Dia do SENHOR. Note como delineiam que haverá um dia de grande angústia para a toda a terra e os homens serão confrontados com a face do próprio Deus, que lhes arguirá à consciência e lhes falará sobre suas apostasias e abominações contra o Criador.
Na aurora do Cristianismo, quando da vinda de Jesus a este mundo, foi inaugurada uma nova etapa neste espectro de aguardo pelo Dia do SENHOR, à qual, os apóstolos, seguindo os próprios profetas, chamaram de "Últimos Dias", nos quais, segundo seus ensinos e os do próprio Jesus, serão os dias finais até que venha o Grande e Terrível Dia do SENHOR. Nestes "Últimos Dias" alguns acontecimentos servirão de sinais e marcarão a consciência dos homens com uma certeza final de que tem chegado o ocaso dos tempos e se anuncia a chegada do Grande Dia do SENHOR.
Os indícios desse ocaso já se mostram bastante visíveis, principalmente, no que tange ao fato de que a apostasia da Igreja Cristã está cada vez mais visível e indiscutível. E, como já dissemos anteriormente, precisamos considerar com mais seriedade e consciência os indícios de que Jesus está retornando e os tempos estão ficando mais difíceis.
Os americanos falharam grandemente ao se negarem a tomar as medidas drásticas que os indícios sugeririam e, podemos dizer que, o sucesso dos ataques orquestrados pela Al Qaeda foi alcançado, em parte, por causa da negligência dos próprios agentes da segurança americana. Ataques terroristas ainda podem acontecer em nosso mundo, por isso, os homens de bem não podem se descuidar.
Em outra esfera da vida, em algo ainda maior, pois diz respeito ao ponto final da História da Redenção e o cessar de todas as oportunidades dos homens para o arrependimento diante de Deus, temos os indícios da chegada do Grande e Terrível Dia do SENHOR. Seria uma loucura ainda maior se nós, conhecendo a verdade sobre esse dia e tendo sido alertados pela própria Escritura deixada pelos servos do Altíssimo, negligenciarmos o preparo de nossa própria vida e daqueles que amamos. Seria a maior de todas as loucuras se um pai de família, não preparasse os seus filhos e não os orientasse e à esposa a estarem prontos para Aquele Dia.
Loucura, podemos dizer, ainda mais bestial, seria se os púlpitos das Igrejas se silenciarem sobre o assunto e propuserem um tipo de Evangelho do playground, onde os crentes passam a brincar como se nada estivesse acontecendo e nenhuma providência espiritual precisasse ser tomada e pudessem todos viver como se o SENHOR não se importasse com as suas promessas e não se apressasse em cumpri-las.
Sempre haverá quem imagine que este é um discurso explosivo demais e fatalista demais. Porém, creio que essa é a essência do que desejou dizer Jesus quando afirmou: "Eis que venho sem demora!".