sexta-feira, 28 de abril de 2017

A Teologia da Ressurreição: Fé e Prática

O evento da ressurreição de Jesus Cristo foi o evento redentivo da vitória do Senhor sobre a morte e a primordial “boa nova” (evangelho) a ser anunciada entre os homens: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça (At 4.33).
Ser um “evangélico” é ser um propagador da boa nova da “morte e ressurreição de Cristo” e “todas as suas implicações para a vida cristã”. Desta forma, os autores do Novo Testamento, desenvolveram uma relação teológica com a ressurreição de Cristo, estabelecendo, principalmente dois pontos: a veracidade da ressurreição e o poder transformador dela para a vida cristã.
“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15.3-4). Neste capítulo, Paulo dedica um grande espaço para ensinar o significado da ressurreição. Ele, entretanto, inicia este ensino, com uma grande sequência de afirmação da veracidade da ressurreição com as provas irrefutáveis de que ele havia aparecido para os apóstolos, outros 500 irmãos de uma única vês e. por fim a ele próprio (1Co 15.1-8).
Sem dúvida a possibilidade e a veracidade da ressurreição sãos aspectos fundamentais da “fé evangélica”. Os apóstolos buscaram desenvolver teologicamente quais as implicações  da ressurreição para a nossa ligação com Cristo e trabalharam primordialmente a percepção mais apurada do que significa “nova vida em Cristo”: : “...oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13).
Paulo compreendia que havia um “poder transformador” na ressurreição de Cristo e que este poder deveria ser alcançando por meio de uma conformação da vida cristã ao novo padrão estabelecido pela ressurreição de Cristo: “...e ser achado nele, não tendo justiça que procede da lei, se4não a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé, para o conhecer, e o poder da sua ressurreição (Fp 3.9-10).
Enfim, o que podemos dizer sobre o que os autores do Novo Testamento produziram para explicar a ressurreição é que eles se dedicaram em conduzir a Igreja na crença à verdade de que Cristo Vive e que Sua vida deve ser reproduzida na conduta cristã: “Chegando-vos a ele, a pedra que vive (...) também vós mesmos como pedras viventes (...)” (1Pe 2.4-5).


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