sábado, 21 de junho de 2014

Cristo, nosso irmão!

Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno
Um antigo poema "Pegadas na Areia" nos fala de Cristo
andando conosco nos momentos difíceis da vida: "Filho só aparecem
as minhas pegadas, porque eu te levava no colo"

Com certeza, o entendimento de Cristo como nosso Senhor é fundamental para um bom relacionamento do crente com toda o mundo que o cerca. Pois, ao subir aos céus e ter sido feito “Senhor de todas as Coisas”, Jesus assumiu a posse de todas as coisas, fazendo com que toda a realidade ao nosso redor viesse a ter um “significado cristocêntrico”.
O Novo Testamento exalta o senhorio de Cristo: “E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.22-23). O escritor da Carta aos Hebreus, por sua vez, propõe a superioridade de Cristo e o seu senhorio sobre tudo como fundamentos da nossa submissão a Ele: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”(Hb 1.3-4). Para o escritor bíblico, não se submeter a Cristo e à sua Palavra é um ato de completa insensatez e um perigo eterno: “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte” (Hb 12.25).
Não obstante a ênfase no “senhorio de Cristo”, o Novo Testamento mostra que toda esta elevada posição não afastou Cristo de sua intimidade e proximidade com cada um nós, seus discípulos: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20). Seguindo esse mesmo conceito, a Carta aos Hebreus destaca essa ligação pessoal de Cristo conosco ao pontuar que “Ele é nosso irmão”: “Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb 2.11).
O Senhor Jesus estabeleceu um governo altamente sensível à nossa dor e à nossa realidade: “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.18). Você e eu podemos nos sentir não somente seguros, mas amparados por um Rei Celestial que se compadece e entende o que nos sujeita à fraqueza: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas” (Hb 4.15).
Caro irmão, tenha uma certeza: Jesus, nosso irmão mais velho, Rei e Senhor, continua muito próximo de nós. Não importa o que estejamos passando, ainda podemos nos sentir acompanhados e protegidos, pois nosso irmão está ao nosso lado.


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