Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno
O mais impressionante dia da vida de João Batista com certeza foi o dia em que, estando ele às margens do rio Jordão, viu aproximar-se um homem, um galileu, cuja vida estava ligada à dele antes mesmo do seu nascimento.
Era Jesus de Nazaré e João sabia que se tratava de alguém especial, então lhe disse: “eu é que preciso ser batizado por ti” (Mateus 3.14). A resposta de Jesus foi: “Deixa por enquanto, porque convém cumprir toda a justiça” (verso 15). E, assim, João o Batizou e, logo que Jesus saiu da água, os céus se abriram para ele e o Espírito Santo lhe apareceu em forma de pomba e uma voz do céu foi ouvida: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (verso 17).
Deus tinha prazer na vida de Jesus e o amava intensamente. O amor de Deus por seu Filho tinha uma especial correspondência por parte de Jesus, pois ele amava o amava de todo o seu coração e estava disposto a viver para a sua glória, sob a sua santa vontade.
Precisamos aprender que o amor a Deus produzirá comunhão entre em nós e o Senhor. Mais quais são as marcas do amor de Jesus a Deus que podemos também demonstrar em nossa vida? Como podemos viver em comunhão tão elevada com o Altíssimo?
Olhando para este texto aprendemos algumas verdades sobre o amor a Deus. A primeira delas é não deixar com que o nosso amor por nós mesmos nos domine.
Jesus não cedeu à pressão de João, quando este, tentou fazê-lo mudar de ideia e em lugar de ser batizado, batizar (verso 14). O amor verdadeiro a Deus nos leva a resistir o viver para a própria glória.
Em seguida, Jesus afirmou que era necessário cumprir toda a justiça (verso 15). Isso nos faz perceber que o verdadeiro amor a Deus é obediente e sinceramente devotado a fazer a vontade de Deus.
E o passo mais completo da vida de Jesus e do seu relacionamento com o Pai que devemos imitar era a intencionalidade com que Jesus vivia para agradar a Deus, por isso é dito dele: “...em quem me comprazo”.
Um amor assim, altruísta, dedicado e propositadamente intencionado em viver para agradar a Deus só poderá nos levar a um nível de comunhão com Deus, que nos fará distintos dos outros homens. Proponha-se a ser alguém assim Não julgue os outros, mas a si mesmo e viva para amar a Deus!
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