Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno
Muitas são as chances de que um discípulo de Jesus caia em pecado, porque muitas são as tentações que nos induzem a errar o alvo da nossa existência, que é viver para a glória e o agrado de Deus.
Imagem colhida no site "defensores da cruz de Cristo" sem designação do autor |
A tentação pode mudar sua forma e objeto, mas sempre tenderá a colocar o nosso prazer e alegrias pessoais à frente do interesse naquilo que é o prazer e a alegria de Deus. A tentação te levará a escolher a si mesmo, antes que escolher a Deus.
Infelizmente, o cair em tentação é muito frequente e o problema é que muitos nem percebem que caíram. Isto ocorre porque temos considerado cair em tentação apenas aquelas ações mais rudes que nos levam a quebrar a lei de Deus, por exemplo, o adultério, pornografia, furtos etc.
Mas há muitas quedas em tentação que passam despercebidas, como a pouca consideração pela adoração a Deus, a intromissão de outros interesses substituindo o genuíno amor e fervor para com o Reino de Cristo etc. A tentação pode assumir máscaras com nomes nobres: “dever”, “ministério” e até “em obediência a Deus” (é só lembrar das justificativas dos fariseus para crucificarem Jesus).
A força para vencer a tentação deve vir de nosso amor a Deus. Sem um exercício constante deste amor, fortalecendo nosso caráter e moldando nossa maneira de pensar não alcançaremos a graça de vencer as tentações mais sutis.
Quando vemos o modo como Jesus Cristo venceu as tentações, percebemos que a força que o moveu era o desejo interior de fazer a vontade de seu Pai. A pedra mais fundamental do processo da vitória de Cristo sobre a tentação se concentrou no seu amor a Deus e em como ele escolheu a vontade e o prazer de Deus, antes que os seus próprios interesses.
O Diabo tentou-o oferecendo três coisas: satisfação das necessidades básicas (Mateus 4.1 a 4); busca egocêntrica da ajuda divina (Mateus 4.5 a 7) e a glória pessoal (Mateus 4.8 a 10). Em comum, estas três ações da tentação apresentavam o egocentrismo como o ponto de partida para a vida.
Nenhuma vida é boa se não agrada a Deus. Nenhuma saída liberta sem que Ele se alegre. O amor a Deus, o levará ao senso de busca daquilo que o agrada e criará em você a aversão por tudo o que entristece o seu Deus. Considere que é fácil cair e lembre-se: Quem está em pé, veja que não caia!
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