Autor: Rev. José Maurício Passos Nepomuceno
O “Domingo da Ressurreição” é uma data muitíssimo especial do calendário cristão. Neste dia, em particular, o crente deve parar para refletir a respeito de sua nova vida em Cristo Jesus.
Na sua morte, Jesus pagou o preço pelo nosso pecado e em sua ressurreição, Ele conquistou a vida por nós. Usando as palavras do apóstolo Paulo: “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6.5).
Assim, eu e você, na ressurreição de Jesus, também ressuscitamos. Portanto, algo passa a ser diferente na minha e na sua vida, quando consideramos atentamente o que isto significa. Por isso, é tão importante refletir a respeito da nosso novo estado de vida, como ressurretos em Cristo.
Neste capítulo da carta aos Romanos, Paulo pontua a respeito das implicações da ressurreição na nossa vida. Ele, dentre outras coisas, diz o seguinte: “...a morte já não tem domínio” (verso 9). Isto aponta para um novo estado de liberdade que temos.
Antes, quando dominados pelo poder da morte que veio ao mundo por meio do pecado, não conseguíamos nos voltar para Deus. Mas, agora, libertos do domínio da morte, nos foi dado o acesso a Deus, por meio de Jesus. Por isso, Paulo também diz: “...considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus” (verso 11).
Uma consequência deste novo estado do cristão diante de Deus, implica em uma entrega consciente, voluntária e determinada a Deus: “...oferecei-vos a Deus como ressurretos dentre os mortos” (verso 13).
É uma contradição de termos cristãos verdadeiramente ressurretos em Cristo que ainda se permitam dominar por determinado modelo de vida marcado pelo pecado. A consciência da ressurreição deveria nos fazer correr determinadamente à uma entrega total ao Senhor e à sua vontade.
Crentes que sentem amor pelas coisas do mundo e dificuldade para o exercício de uma fé vibrante e apegada precisam voltar ao túmulo vazio e pedir que os efeitos da ressurreição se reproduzam em sua vida de forma eficaz.
Com sua ressurreição, Jesus nos legou um modelo existencial baseado na abundância de vida. Não se trata de uma opção pessoal, mas uma convocação para viver como ressurretos! Aleluia!
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