Autor: Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno
“Toda autoridade me foi dada, no céu e na terra” - Essas palavras marcaram significativamente uma nova era na História. O Filho de Deus, subiu aos céus e assumiu o trono de sua glória. Mas, lamentavelmente, nem sempre conseguimos manter nosso coração confiante nessa premissa da existência.
É comum que nos declaremos crentes nessas afirmações do poder e da autoridade de Jesus Cristo como Senhor de todas as coisas, mas vivermos como se isso não exercesse nenhuma influência sobre o cotidiano
As Escrituras afirmam que Deus exerceu em Cristo o seu poder e: “...fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.20-23). Essa convicção tornou homens simples, como os primeiros discípulos e a primeira gerações da fé cristã, em pessoas habilitadas para espalhar a mensagem do Evangelho em todo os lugares.
A ousadia que devemos ter como cristãos e continuadores da obra do Mestre não deve residir em nossa capacidade de dar à nossa fé os contornos mais plausíveis, ou torná-la atraente ao mundo, mas no poder dAquele a quem servimos e que está na direção de todas as coisas.
Da mesma maneira, que ele preside o mundo e tudo o que há, governa com amor a vida dos seus pequenos irmãos adotivos, a Igreja: “...o deu à igreja, a qual é o seu corpo”. Assim, quando nos submetemos a Cristo Jesus como nosso Senhor, estamos nos inserindo em um grupo de pessoas que deve viver sob a mais forte influencia de uma consciência que declara servir ao “Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores” (Ap 19.16). E isso muda a nossa vida.
Quando falamos em mudar a nossa vida, não estamos pensando nas coisas pequenas como por exemplo: um dia ser pobre e depois ficar rico, ou de ser uma pessoa solitária e depois achar companhia. Pensamos em algo muito maior, pois ele muda o sentido da nossa vida: “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Ele nos ensina a viver centrados em Deus e não em nós mesmos.
Cada dia da nossa existência, quando vivida sob a intensa influência da fé em Cristo Jesus Rei, é vivido sob novas perspectivas e objetivos. Essa é a força que move a vida de um cristão neste mundo. Esse é o padrão de “vida nova” que Deus espera ver na sua Igreja e que deve mudar o mundo ao nosso redor.
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